Chevrolet Opala

Podemos dizer que desde seu surgimento na década de 60, o Chevrolet Opala foi sinônimo de luxo, status, conforto, e claro, desempenho acima da média com as séries esportivas SS 4 e SS 6..
O opala é o primeiro veículo fabricado no Brasil pela General Motors, foi baseado no Opel Reckord, subsidiária GM na Alemanha, (o nosso Omega da primeira versão também era Opel, o atual vem da Autrália cuja a subsidiária chama-se Holden). No Salão do Automóvel de 1968 finalmente foi apresentado sob carroceria 4 portas, com muitos cromados (como os carros daquela década),após, surgiram a versão Coupé, e a perua, denominada Caravan.Durante sua permanência no mercado (68 a 92) o Opala passou por atualizações principalmente na dianteira e na traseira. O interior sempre primou pelo luxo e pelo acabamento digno de carros de segmentoalto.Quando surgiu, o Opala tinha apenas duas versões : Luxo e a Stantard. Na década de 70 surgiram o Comodoro e os esportivos SS. O comodoro era na época o mais luxuoso passando na década de oitenta como intermediário entre os Standard e o Diplomata.
Principalmente durante os anos 80, o Opala reinava sozinho no setor de alto luxo, principalmente a falta de competidores do mesmo nível e a proibição de carros importados fizeram dele o automóvel escolhido pela classe alta, autoridades, políticos e empresários. O Diplomata era e sempre vai ser o mais importante e luxuoso dos Opala.
Mas a General Motors do Brasil tinha uma ambição para o Opala, fazer dele um muscle car, surgindo assim na década de 70 a linha SS, pra combater com os Dodge Charger e Ford Maverick Gt.
Tinha motor 4.100, o famoso 6 canecos, quando surgiu em 68 o motor tinha 3.800 cc. Mas o mais admirado dos 6 cilindros chamava-se 250s, com comando mais bravo, mais esportivo,e de maior potência e desempenho, durou até os anos 80.
A última mudança dos Opala foi em 1991, finalmente trazendo câmbio de 5 marchas para o seis cilindros, para-choques envolventes, rodas aro 15, entre outros. Os últimos 100 diplomatas eram uma série especial Collector´s com chave banhada a ouro, fita de vídeo, entre outros.Em 1992, encerrava-se sua produção.
Em Passo Fundo, existe uma grande legião de admiradores do Opala, principalmente uma família,Graeff, com seus vários exempla-res de anos e modelos diferentes.Todos em ótimo estado.

Chevrolet 1938 Coupê Replica

Quem anda por Passo Fundo já deve ter notado um lindo coupe de anos mais remotos, precisamente década de 30, com muito bom gosto, pelos seus donos, desde a pintura, o interior personalizadoe um poderoso motor, de propriedade de Hugo Vargas Filho e seu filho e autor do projeto Marcelo Araújo Vargas.
Bem a MotorSS trouxe este carro para vocês saberem um pouco mais deste belo representante dos automóveis Hot, que são muito apreciados no mundo todo, principalmente nos EUA.
Conversamos com Marcelo Vargas, proprietário da Ssoraf e M.A.V Design, que nos concedeu uma entrevista sobre este belo carro.
MotorSS: Modelo e ano que a réplica foi originada?

Marcelo Araújo Vargas: È uma réplica em fibra de vidro com alterações na carroceria de um Chevrolet 1938 coupé. Ela é Ano 2006 Modelo 2007.
Por que esse modelo?

É um modelo muito bonito, tanto que é apreciado pela maioria das pessoas, diferente de outros modelos mais convencionais
Quanto tempo demorou para finalizar o Hot?

Por volta de 22 meses, desde a chegada do Kit até ele ir para as ruas
O que é significa um carro Hot?

No Brasil se entende como Hot todo carro modificado, diferente dos EUA que existem várias categorias. Nos EUA esse carro seria um Street Machine.
Quais suas principais características?

É um modelo 2 portas, com motor Chevrolet 350 V8, quadrijet Holley, coletor de admissão Edelbrock, cambio Clark 5 marchas, diferencial Dana 44, freio a disco ventilado nas 4 rodas ,o interior foi feito sob medida para ele com 2 bancos concha individuais na dianteira, calçados por rodas aro 15 de 8 polega-das na frente e 10 polegadas atrás de mesmo aro. Potência estimada: 300 CV.
Quais são as maiores dificuldades de se montar uma réplica?

Fazer com que ela fique bonita e funcione bem. Bonita porque você não esta montando um carro original e sim ao gosto do dono, exclusivo. Tem que ter cuidado para que o carro fique harmonioso dentro de sua proposta. E, funcione bem porque, por exemplo, em São Marcos, RS, no ano de 2007, este carro foi rodando até o encontro. Por isso, devemos utilizar sempre peças novas e um conjunto mecânico bem dimensionado para haver uma harmonia mecânica.
Falando em São Marcos, em 2007, vocês receberam o prêmio de melhor Hot do evento. Que é considerado uma das melhores e maiores exposições de carros antigos do país, com mais de 1.500 carros expostos. O que significou esta premiação para vocês?

Sem dúvida nenhuma é um grande prêmio em função do tamanho que é o encontro de São Marcos e o que ele significa para os amantes do antigomobilismo no estado e fora dele.
Quais os cuidados que se deve ter com um Hot Rod?

No caso de qualquer Hot, a minha opinião é de que em qualquer ponto do projeto se dê prioridadea segurança. A beleza ou qualquer outro quesito deve estar depois da segurança do conjunto. No entanto, há uma necessidade de muita dedicação na procura da perfeição.
Qual a maior satisfação de ter um hot como vocês?

Acho que a maior satisfação é ter um carro como você quer e ainda exclusivo com a possibilidadede andar e viajar como em um carro ‘zero km’.